Pelo menos oito medidas estão em curso em Santa Maria para amenizar os fenômenos como as enchentes

Pelo menos oito medidas estão em curso em Santa Maria para amenizar os fenômenos como as enchentes

Foto: Rafael Menezes (Arquivo Diário)

Registro durante avaliação técnica do Morro do Cechella, em 6 de maio. Polícia Civil e técnicos da UFSM estiveram presentes.

Governos federal e do Estado já anunciaram estudos e ações para tentar conter os estragos provocados por cheias e deslizamentos. Em Santa Maria, a prefeitura também está mais próxima para o mapeamento e criação dos indicadores frente aos estragos dos eventos climáticos extremos. Nesse momento, aparecem no debate as ações que já deveriam ter sido feitas e as que devem ser aceleradas.

A prefeitura de Santa Maria defende uma série de ações que antecedem as últimas enchentes, segundo o chefe de gabinete do prefeito, Alexandre Lima.

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Lima comunicou as medidas em entrevista durante programa F5, da rádio CDN, 93.5 FM, na segunda-feira (10). Ele reforça que várias ações de prevenção estavam sendo feitas bem antes da enchente de maio, como obras de drenagem urbana que acabaram com alagamentos ou os reduziram muito em diversos pontos da cidade, como Rua Maranhão. Também já havia sido feita a contratação da atualização do Plano Municipal de Redução de Risco, que será realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em novembro passado, a prefeitura também havia pedido verbas para mais obras de drenagem e de redução de riscos em encostas de morros, como na Rua Canário, que acabou tendo o deslizamento em 1º de maio, matando mãe e filha. Após o caso, o governo federal agilizou a liberação das verbas para esse e outros locais, totalizando R$ 33 milhões que serão investidos em projetos e correções de problemas, ou a remoção das famílias, quando for necessário.

 Até o final do ano, o Plano Municipal de Redução de Risco será entregue. Com isso, será possível identificar, por ordem de prioridade, quais obras devem ser feitas e qual área apresenta maior urgência na retirada dos moradores. 


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Medidas tomadas pela prefeitura de Santa Maria

  • Defesa Civil – Adição de 13 profissionais. Compra de caminhão pipa, carreta, caminhão baú, drone 
  • Na estiagem – Criaram o programa de irrigação, que construiu mais de 200 microaçudes no interior
  • Atualização do Plano de Contingência 
  • Contratação de empresa que fornece dados climatológicos 
  • Atualização do Plano Municipal de Redução de Risco; o último era de 2005 
  • Se 2005 eram 22 áreas de risco, com o tempo foram mapeadas 118
  • Muitas áreas de risco e alagamento foram resolvidas com obras de drenagem. Investimento de R$ 72 milhões 
  • Trabalho em conjunto com pesquisadores de universidades como UFSM 
  • Os dados colhidos no Plano Municipal de Redução de Risco norteará as próximas ações 
  • Pedido de R$ 270 milhões no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
  • Destes R$ 270 milhões, R$ 33 milhões foram aprovados em maio pelo governo federal e serão concentrados em áreas de risco, como na Rua Canário
  • Contratação da ​Serviço Geológico do Brasil, empresa estatal que pesquisa recursos minerais. Até o final do ano, entrega do estudo sobre o impacto das chuvas em áreas de risco com moradias

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